MAR DE AMIGOS – PROFISSÃO MARINHEIRO – 06/10/2022

JOÃO ROBERTO

Bem vindos a mais um mar de amigos. Hoje, com a nossa presença do nosso ilustre Capitão Abelardo, que é um amigo aqui, um entusiasta do meio profissional que veio nos presentear aqui com alguns depoimentos, com alguns bate papos que nós vamos abordar aqui durante a nossa reunião.

 

JOÃO PAULO

Após o vídeo famoso já com o comandante Milton, o qual nós fizemos no passado, vou deixar no card aqui para vocês terem acesso. Também não se esqueçam de se inscrever em nosso canal, de seguir no nosso conteúdo, de curtirem este vídeo. E hoje o Capitão Abelardo aqui vem pra tirar algumas dúvidas e é um dos criadores. Na verdade é o criador do MPER do Brasil e hoje são seis grupos e isso.

Soma em torno de sete grupos no WhatsApp, um grupo no Facebook que eu criei em 2010 e o Instagram em 2018. Vendo a visibilidade que o Instagram hoje tem. Aí eu falei nada mais justo de ter uma página dos pés do Brasil no Instagram para estar mesmo visível a todos os públicos no setor náutico.

E a então me explica para nós aqui, para as pessoas, estamos assistindo o que é o MPER do Brasil.

 

CAP. ABERLADO

Boa tarde a todos. É um prazer estar aqui com vocês como profissional do esporte e creio que nada mais é que um profissional assíduo, um profissional competente, um profissional proativo e acima de tudo, fazer o que se propôs a fazer com muito amor. Porque eu não sei, não está cuidando de uma embarcação só porque você é um marinheiro profissional do esporte grego.

Você tem que entrar na profissão porque você ama o que você faz. Acho que isso é uma coisa que é o que destaca o bom profissional e o amor pelo que faz. Então, isso que é bacana. Então, por isso que quando eu assumir ser um marinheiro profissional do esporte e creio nesse propósito de fazer uma coisa que eu sou apaixonado, a gente fala muito nos grupos em terras do Brasil, que até o sal na veia entendeu.

E hoje estamos na busca de uma regulamentação, a busca de um reconhecimento desse profissional e o que temos, as instituições que nos representa, que estão na busca disso, é buscar o melhor para a profissão da melhor forma. É isso que vem a ser muito legal.

 

JOÃO PAULO
Inclusive aqui, um pouco antes das gravações a trabalho, confidenciou para gente que já está há 30 anos, nessa, nessa lida, nesse trabalho,

 

CAP. ABELARDO

muito orgulho.

 

JOÃO PAULO

É uma coisa até um intuito decidido, porque todos nossos vídeos aqui são educativos, eles têm e tem um viés para quem está. O que aconteceu com a pandemia? Muita gente comprou barco, começou com barco pequeno, está crescendo e é uma tendência que vem a precisar de um auxílio a bordo. E explica pra gente o que, o que esperar da profissão, o que ele pode e o que ele pode contar com essa profissão, que seria o papel do marinheiro profissional a bordo.

 

CAP. ABELARDO

Acho que assim o profissional hoje ele agrega em trazer o conforto e proporcionar o conforto e trazer a qualidade em serviço. E além de que a segurança, a navegação, o dono do barco, ele já tem seus problemas, tem a sua, a sua conduta na sua empresa, já trabalha a semana toda e quando ele vem no final de semana para aproveitar o seu barco e quer ter o seu marinheiro ali para poder ajudar quando servido é tudo e nesse item não quer ter dor de cabeça, ele não quer ter aborrecimento.

Então ele contratar um profissional e ter um profissional a bordo que supra isso, traz para ele aquela tranquilidade que ele tanto almeja, que é estar dentro do seu barco. O prazer de estar curtindo o seu barco, a navegação, isso que ele vai fazer e ele ter essa peça e ser atendido por um profissional que vá seguindo.

 

JOÃO PAULO

Essa e até falando que são 133.

 

CAP. ABELARDO

132 atividades na profissão hoje registradas pelo Ministério do Trabalho, isso em 2006.

 

JOÃO PAULO

Então, então explica para pra gente assim a pessoa foi lá, comprou o barco dela, trocou por um barco maior, contratou o marinheiro. O que ele pode? O que seria a função do marinheiro.

 

CAP. ABELARDO

Conduzir a embarcação com o devido à alimentação? Com o devido preparo que ele tenha conhecimento as habilitações. O amigo hoje eu não pode falar sobre isso, que a principal para conduzir embarcação, se habilitado, que é a Marinha, exige a habilitação do condutor. Então, não só o proprietário de barco é importante. Ele quando tem a carteira de arrais, mestre ou o capitão amador.

Mas o profissional que vai exercer a função ele já. Ele tem que iniciar no ramo com uma carteira de habilitação de arrais mestre. E o capitão entendeu? Ele já disse. Na verdade, para ser um capitão, ele tem que se começar a ter arrais. Então começa na hierarquia os degraus da evolução de acordo com o que ele faça.

 

JOÃO ROBERTO

Então, a gente que está sempre no intermediam de compra e venda de embarcações, nós estamos no meio entre dois desconhecidos. Quem o comprador do barco é o profissional que será contratado? O que o proprietário do barco precisa ao fazer uma entrevista com um profissional? O que ele precisa deixar claro e vice versa, ou que o profissional precisa deixar claro para esse proprietário do barco, ou seja, o contratante contratado.

 

CAP. ABELARDO
Eu acho assim geral bom da boa colocação sua experiência nessa questão. Acho que a questão de salário e de valor que esse proprietário do barco ele possa estar, quanto ele estaria gastando para estar contratando um profissional e baseado também? Eu falo muito isso que é importante avaliar, ter o conhecimento desse profissional que você vai contratar, fazer uma pesquisa desse profissional na roda de seus amigos, fazer uma pesquisa desse profissional na Marina que ele atua, que ele tem a sua embarcação.

É importante levantar isso. Estou falando como um proprietário de barco para contratar o seu marinheiro e o valor desse profissional é, de acordo com a capacitação, que ele tenha a avaliação básica para isso é a capacitação desse profissional. Quanto mais capacitação, maior será o valor desse profissional, porque ele vai agregar mais para esse dono de barco.

 

JOÃO PAULO
Agora você chegou num ponto, que é o que eu vejo de maior problema, porque é a comunicação.

A comunicação. Então, quando você pega algo, quando você pega no momento inicial e aí, de repente, eu acho que até cabe uma dica com relação a isso, porque são 132 atividades. Só que, obviamente que tem itens que não serão feitos, que ou que a pessoa não gosta de fazer. E eu acho que isso daí eu não sei como é que funcionaria isso, mas eu acho que isso precisaria deixar claro, porque vai ter proprietário de barco que chega lá e fala assim Olha, eu quero que ele mesmo na parte elétrica exata, eu quero que ele pinte o fundo do.

 

CAP. ABELARDO

Barco, não. Na verdade, isso já aconteceu comigo, entendeu? Eu está a bordo. É o dono do barco, o meu patrão, meu, o proprietário do barco. Achar que eu tenho experiência para lidar com uma parte elétrica do barco, fazer uma instalação elétrica do barco. Então, assim eu acho que o marinheiro, ele tem que ter o conhecimento de como funciona o seu barco que você vai trabalhar.

Então é diferente. Ao instalar uma bomba, de tirar um sinal de uma conexão, tirar uma bomba e montar outra, tudo bem. Isso aí não tem segredo. Isso mesmo pode fazer, mas uma instalação mais complexa e nada mais justo que traga um profissional qualificado da elétrica para fazer uma elétrica no barco. Aquilo é, de acordo com uma capacitação de cada um.

 

JOÃO PAULO

Bom, o pessoal já foi e já passou pela entrevista, já está com a sua carteira assinada. Agora eu lhe pergunto o seguinte como é que funciona a questão de carga horária? Porque a carga horária nossa de trabalho aqui nas marinas ela é muito variada, né?

 

JOÃO ROBERTO

Então, quando se fala em carga de trabalho, porque às vezes o proprietário do bar fazer que eu não uso barco, eu não uso. Eu vou uma vez por ano, faço uma viagem de Natal, de final de ano, vou ver a queima de fogos também. Mas naquela vez que ele vai usar aquela vez por ano, ele quer virar 48 horas direto.

Então, eu queria só deixar esse parêntese, porque quando se fala de carga horária a bordo, também tem que ter uma transparência e tem que ter bom senso.

 

JOÃO PAULO

Não é porque não usa que não há trabalho, claro, porque eu entendo que uma das 130 e duas atividades seja a parte da conserva, ação e manutenção da embarcação.

 

CAP. ABELARDO

Eu já escutei muito isso na minha profissão de proprietário de barco, meus patrões fala Peraí, capitão, mas para ele, a semana toda você faz o quê? A semana toda eu cheguei para ele fazer as atribuições do dia a dia e a conservação é o cuidado. Então a função que é entrar no barco e falar assim eu não tenho nada que fazer ele mente.

 

JOÃO ROBERTO

É o proprietário do barco e ele tem claro as suas expectativas. Porque gente, ele tem aquilo para lazer. Como diz, é esporte, recreio e para lazer. Por outro lado, existe, tem que ter um apoio.

 

CAP. ABELARDO

O apoio até a gente. Eu até brinco até quando eu estou em um barco que eu sou só o capitão e eu tenho o meu patrão e os convidados. Eu brinco com o patrão, vou para o fulano ali para ajudar na defensa e e dou um treinamento rápido para ele. Como ele faz uma barra e ele fica sendo mais imediato e ou às vezes, ao contrário, o meu patrão vai no comando e eu vou para baixo fazer a função toda.

Então, assim é uma troca, é o que será a cumplicidade. Então acho que também deu para me chefe desmistificar isso tudo. O bacana é isso. Jamais o marinheiro nem vai ser inimigo do dono do barco e jamais o dono do barco é aquele carrasco ditador que não é esse, só paga o salário, é pago. A não ser assim.

Temos as suas exceções, mas a grande maioria tem o seu marinheiro, tem o seu como um membro da família, como agrega junto, vai comer junto? Estamos junto. Claro que temos que dar um apoio todo, mas isso é muito de cada profissional e muito de cada dono de barco.

 

JOÃO PAULO

Eu acho que o que ficou bem claro para mim nessa conversa é que eu acho que há uma cumplicidade muito grande no momento e para não ter nenhum tipo de problema, é a conversa inicial, a conversa inicial. Acho que as duas, 3/1 saídas, eu acho que é tentar ser o mais transparente possível em cima daquilo que você almeja das duas partes tanto de quem está contratando quanto de quem está vindo a ser contratado.

CAP. ABELARDO

Uma contratante, o empregador é aquilo. Na legislação toda, ele tem três meses de de avaliar aquele profissional e fazer tudo o que ele quer fazer, que ele almeja que aquele profissional faça e o profissional ele se desdobrar para ele. Garantia que o emprego, então ele vai fazer por merecer aquela contratação. Então é uma troca mesmo.

JOÃO PAULO
Mas se você avaliar, mas eu acho que vamos ser sinceros também nesse momento. Sabe porquê? Porque naquele momento se falou assim não inicial. Eu vou deixando, mas está me incomodando, não fala.

 

JOÃO ROBERTO

Agora o proprietário é o marinheiro, tem que cada vez está mais integrado, o que é grave, porque a navegação é fantástica, ela tem que ocorrer. E, como você diz, as pessoas têm que vir pra essa área porque gostam, porque amam o que fazem pra fazer bem feito. Então, para fazer bem feito, não pode começar errado.

 

CAP. ABELARDO

É o grande tema aqui do canal de vocês. É o mar de amigos, então é um mar de entrosamento, é um mar de amigos. E você está entrosado em todos os segmentos do marinheiro ou do proprietário da embarcação.

 

JOÃO ROBERTO

Mas o Abelardo foi muito bacana. Pena que o nosso tempo aqui começa, mas vai falando e falando e daqui a pouco não tem ninguém que vai assistir, porque é muito cansativo. Mas eu quero te deixar o convite. Gostaria muito que a gente pudesse abordar novamente até que você possa trazer mais amigos do mar ou mar de amigos para que a gente possa abordar esse tema. É um tema que eu acho que contribui muito.

 

CAP. ABELARDO

Eu que agradeço aí. João Jorge é um filho de um pai, Jorge. Já um gera um jeans, tá? Essa dá essa oportunidade, essa voz. Eu até agradeço a categoria hoje de fazer parte deles e eles terem eu como um porta voz da categoria. E para mim é um prazer.

 

JOÃO ROBERTO

Eu acho que que os homens, os interessados no segmento, têm que abraçar essa causa, essa esse tema, porque navegar é saudável e preciso navegar. É preciso.

 

CAP. ABELARDO

E eu falo sempre navegar é preciso, porem com prudência e respeito às normas que eu gosto de levantar bem eu de estar rapidinho também. Eu faço pacto aqui fazendo uma homenagem aqui ao grupo Zainab Gates, do site O Capitão James. Faço parte da família hoje dos grupos S.O.S. Mayday, que é um grupo que vem crescendo a cada dia também junto com os grupos em terras do Brasil que vem para somar com o crescimento da náutica em.

 

JOÃO PAULO

O pessoal, a gente vai deixar então para vocês aqui. Na descrição, o link da fan page do MPEr do Brasil

Em terras do Brasil para vocês terem acesso a esse conteúdo do post.

Olha, muito obrigado! Foi fantástico essa aula aqui a respeito da parte.

Bate um bate papo, quase uma aula e uma. Foi uma arte que uma pessoa brigar para nos acompanha até aqui e nos vemos na próxima, porque, como já foi dito, navegar é saudável. Navegar é preciso. Um grande abraço!

 

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