Mar de Amigos - Uninaútica

GUILHERME KODJA – CONSULTOR TÉCNICO DO GRUPO NÁUTICA E CAP. DE TESTES
Mas para lá. Olá, eu sou o Guilherme Kodja e sou como sou, técnico do Grupo Náutica, capitão de testes e foi o comandante dessa travessia, desse delivery e entrega profissional dessa embarcação que catamarã a motor a motor que ofereço também tem motor, mas que é unicamente a motor. A propulsão, a força e a propulsão toda depende dos motores.

Não temos a propulsão por velas como os veleiros. Naturalmente é um modelo de 46 pés. Então o 46 wicket do estaleiro Robert Donkey, fabricado na Cidade do Cabo, na África do Sul da marca Leopard, que é uma marca americana. Então meu Leopard catamarãs que fabrica veleiros 42, 45, 50 pés e pau aquece como a gente chama de 40 pés, que é o mais novo dali.

E esse 46 e o 53, que é muito parecido com esse, só que ainda é um pouco maior. Nós fizemos uma. Essa travessia foi interessante. Teve a ideia de quando eu fui contratado para fazer, eu tive a ideia depois de pensar na tripulação, pensar em todo o planejamento na Cidade do Cabo, que tinha que receber o barco e depois atravessar.

Eu pensei, como membro do grupo Náutico em também contar essa história, estar aqui. A gente faz vídeos, tem vídeos do mar, de amigos, de canais que amam a náutica, que divulga o náutica e, é claro, o grupo náutico que faz isso há muito tempo. E eu achei que era uma boa oportunidade de contar essa história e virou uma websérie que está lá no canal Náutica no YouTube de sete episódios.

Eu fiz essa travessia com ela. Normalmente seria com três tripulantes, então eu comandando um imediato e um terceiro tripulante que mais afeto as coisas de máquinas. Então eu levei uma pessoa que não só entende de máquinas, mas de eletrônica, é literalmente o meu Magaiver, que é o Lúcio Moreira Lima Júnio, o nosso Shamash, o meu imediato, que é um comandante, é o Murilo Novaes, mas a especialidade dele como navegador extremamente experiente, escritor e jornalista, inclusive estava lá apresentando todo o evento da passagem da Ocean Race em Itajaí e agora não está aqui no Rio, motor visível porque está se preparando para levar o veleiro de 46 pés no casco dos Estados Unidos para Europa e

vai zarpar em alguns dias. Então ele veio como meu imediato e nós iniciamos como um quarto tripulante. Justamente por essa questão de contar a história. O Fábio Borges Pereira, que é um grande amigo mergulhador que é um produtor e cinegrafista de primeira mão, com mais de 15 globo, repórteres no currículo, além de vários outros documentários, etc. Representante palestrante do Se Shepard e do projeto Megafauna Marinha que a gente faz junto lá é Fernando de Noronha.

Ele tem essa produtora e faz o seu trabalho. Ele topou na hora fazer essa cruzada. Foi como o marinheiro, lavou o barco, fez café, lava louça, trabalhou seis turnos e fez toda a documentação da série. Foi uma navegada de 4455 milhas náuticas. Nesse barco que tem quatro suítes, pode ter três, uma master e mais duas, mais quatro suítes dupla motorização no caso e ama de oito cilindros em V de 370 hp e eixo direto pé de galinha, ou seja, bastante simples.

Nós temos um gerador norte em Lages que aqui no Brasil é MWM de nove kv a dessalinizador de 100 litros hora. Pra vocês terem uma ideia, nós lá embaixo, ali na pia, temos ali vocês vão ver a imagem, nós temos um bebê do lado da pia, você tem um filtro e um filtro que desculpe o filtro, embaixo um bebedouro.

Dali saiu toda a água que a gente usou para comer, para fazer café, para fazer suco, para beber, literalmente toda ela produzida pelo dessalinizador. Durante a travessia nós nem abrimos os 100 litros de água mineral porque nós compramos no provisionamento na África do Sul. Então usamos banheiro. O banheiro também de água doce, então não gera cheiro e ar condicionado.

Nós não usamos. Fizemos a travessia no inverno, pegamos aqui turnos aqui em cima, muitas vezes dez, 11, 12 graus, com vento, água, escapamento a sete graus com vento, a água A1011 graus na corrente de Benguela. E para quem se interessar conhecer lá embaixo até tem o mapa, pois acho que o nosso amigo aqui vai fazer a imagem com o tracking que a gente fez sobre todo o nosso caminho.

Vocês vão ver que a gente não faz uma cruzada direta, a gente faz um caminho, 1000 milhas náuticas, mais longo, subindo a costa da África do Sul, subindo uma boa parte da costa da Namíbia e depois começando a cair, subindo ainda mais para o meio do Atlântico até a ilha de Santa Helena, que é um território britânico aonde Napoleão teve o seu último exílio e onde ele morreu em 1821 e foi enterrado primeiramente lá hoje.

Os restos mortais já não estão mais lá, estão na França. Mas é uma curiosidade interessante. Visitamos a sua tumba, fizemos abastecimento na Namíbia, em Santa Elena e de lá então iniciamos a descida, passando por Martin Vaz. Quem não sabe vai lá. É interessante ver as imagens. É o território brasileiro mais oriental, ou seja, o primeiro nascer do sol ocorre lá uma série 25 milhas, depois Trindade e depois Proa, encostando no continente pelo Cabo Frio e depois direto a Itajaí.

Para isso tudo, no resumão 27 dias de motor girando, 34 dias embarcados, os quatro tripulantes nessas quatro suítes aproximadamente. Eu me lembro aqui de cabeça 6000 das 6004 três 6350 litros de diesel. Os tanques pegam 1052 e a gente ia abastecendo e tínhamos em tanques extras mais 2360 litros. Então até mais do que a gente usava, num provisionamento bastante importante, muita comida, comida, sobrou tudo certo.

Não tivemos problema com nada. O barco se comportou de forma muito integrada, muito robusta, não tivemos nenhuma quebra e o barco chegou praticamente novo, com cinco, com 4445, 455 milhas navegadas, 669, 663 horas de motor e entregamos ele. Depois da sua nacionalização, a empresa recebeu, nacionalizou, depois entregamos para o proprietário, ele praticamente novo. Muita gente está vindo aqui, falou nossa, no hodômetro 5012 milhas já das outras navegadas pra Angra e aqui pro Rio.

Mas o barco bonito, novo, a casa de máquinas toda bonitinha. Então a gente ficou muito feliz com o desempenho do barco e com a sua resistência. Eu já conheço a marca, já naveguei períodos, lugares e fico muito feliz em poder apresentar ele aqui no Rio Rebocho Então vamos começar.

MOSTRANDO O BARCO

Vamos começar por onde nós estamos. Nós estamos no fly bridge, então isso é uma coisa que os veleiros da Leopardi eles tem um lounge, depois todos os cabos, o mastro e aquela coisa toda e num barco a motor.

Nós temos aqui um 46, um fly bridge que seria compatível com o grid de uma 68 70 pés. Por quê? Porque o barco tem sete metros e 34 centímetros de boca. Só para vocês terem uma ideia de comparação, o Martin pegar um barco bem grande a uma azimute 32 metros que tem duas do Brasil que o barco grande que vem importado da Itália, tem sete metros e 34 centímetros a menos que esse barco.

Isso proporciona todo esse espaço e e a gente tem o comando, esse comando e o comando principal da embarcação, o acionamento de motores. Tá aqui o relógio, então aqui com tela de 16 polegadas lá embaixo nós temos um comando opcional que ele pode não vir. E aí você tem, eu mostro lá embaixo, você tem sofás maiores, aí temos esse sofá grandão para acompanhar o socorro, o comando e que cabem três pessoas depois esse sofazão em um ladeando essa grande mesa.

À esquerda, o móvel gourmet que tem lixeira, extintor, a água quente fria na pia que você feche, põe uma placa para esconder a churrasqueira elétrica, porta a porta, copos, geladeira com opção de ser uma maca. E embaixo desse grande solário aqui na popa, a gente guarda a parte de cabos, utensílios, etc. É a balsa oceânica balsa salva vidas nessa área livre.

Aqui você pode colocar o móvel que você quiser. O The Top cobre toda essa área. Nós temos um fechamento completo e painéis solares que ajudam muito na produção de energia e entrega para as baterias de serviço. Vamos conhecer lá embaixo, aqui, uma área também compatível com a 70 pés. Como eu disse lá na popa, a plataforma que é submersível e carrega um bote ou até um jet de até 350 quilos.

Toda essa área coberta tem fechamento, uma mesa enorme ladeada pelos pelos fofinhos, a casa de máquina. Então esses dois compartimentos, um em cada casco, onde estão os gamers? Oito Lv 370. E aqui o dessalinizador desse lado, do lado de lá, o gerador que eu comentei, uma área de apoio com essa porta grande. A gente conhece a parte interna de salão que abre pela cozinha, geladeira residencial de porta tripla com o freezer que tem a se meter no lado de cá.

Mais um is-m que aqui inclusive fabrica mais gelo do que o da geladeira, porque o pessoal se a pessoa tiver animado o calor muito grande, vários armários para copos e bebidas, uma área de apoio bastante grande. Aqui embaixo, as baterias de serviço de acesso bem rápido. São oito nesse barco, quatro stander e mais quatro opcionais, baterias de gel e 210 amperes hora cada.

A cozinha bem completa. O carro nós temos um fogão a gás a quatro bocas, gás fica lá fora protegido por solenóide e alarme, mas há um opcional para elétrico o forno elétrico com convecção e microondas. Aqui você pode ter uma lavadora de louças de gaveta, mas no caso é um paneleiro. A grande pia, a cuba na verdade bastante grande.

E aqui o item que eu comentei lá em cima Daqui sai a água do café que o Fábio fazia todo dia de manhã. Era o melhor café do mundo. Você está no meio do mar, qualquer café, o melhor café do mundo mais do era muito bom. Pronto, falei eu não vou mentir. E aqui cozinhamos e usamos essa água toda a dessalinizar.

Um dos itens mais bacanas e todo mundo curte é esse escorredor de louça que às vezes você usa. Coloca aqui, pode deixar aberta ou fechada, não precisa ficar toda hora guardando e vai acessa na hora que você quer. A área de apoio chave de bateria estão aqui. Então aqui dentro guarda uma série de utensílios. Essa área bastante grande.

E aí nós temos esses sofás. Como eu disse lá em cima, poderiam ser dois sofás em L, mas como nós temos o comando interno que é opcional, então você tem um posto de comando, um sofá um pouco menor e o sofá e ele lá desse nicho sai a televisão apertando se um botão. Aqui esse proprietário não pediu a televisão, mas ela assumiria aqui um carregador, aqui você guardar e fazer aqui o carregamento de celular por indução.

Virando pra cá você tem o painel elétrico, painel elétrico bastante simples, já está há muitos anos na Leopard. Aqui são os controles do ar condicionado 16.000 BT, os em cada casco, painel do gerador, painel do inversor, painéis elétrico com os alarmes, aviso de bomba e as ligações de gerador e de short pau de tomada de cais. Muito, muitas.

As coisas do barco são controladas aqui, não é aqui e aqui num sistema eletrônico, então a gente acende luzes para Portugal. Lá eu ligo, bomba as bombas, então troca a bomba de água que está do lado de lá, Posso passar pro lado de cá. Cada uma das bombas serve o barco inteiro, então uma é backup da outra. Acendo luzes, faço de higienização, mexo em tudo o que eu quiser aqui por essa tela.

Uma das características da Leopard de hoje, vários outras marcas estão utilizando é que nós temos uma porta. Ela tem o formato de porta, mas ela é na verdade uma grande gaivota estanque em forma de porta e dá esse acesso direto. Você não precisa passar pelos bordos, sai da popa, vai que para dentro. Isso é bom pra manobra, Isso é bom para pessoas mais idosas é bom para criança, para você manter o controle da situação, é claro, lá na frente.

Grande solários Pessoal, tá ali até conversando. Uma área grande aqui central abriu acesso a uma âncora, controle remoto está ali, guincho elétrico, tudo ali e o gás fica ali fora. Então, se você tiver um vazamento, ele é controlado por uma solenoide. Você aciona aqui, ele abre o solenoide, libera pra lá, lá você tem que fazer um outro acionamento, ele vai cheirar, vai ver você não está tendo vazamento.

Se não tiver vazamento em 30/2 depois ele libera o acesso. Você consegue ligar o gás fechado nos bordos. Esse barco está com uma configuração de quatro suítes. Duas em cada bordo são idênticos, então vou mostrar um bordo para vocês e o outro se replica. Caso você a outra opção seja escolhida o bordo de Boreste. O casco de boreste tem uma suíte master gigante e aí você não vai ver nada desses banheiros.

Aqui no meio vai haver uma grande área ampla, com o banheiro gigantesco lá na proa. Uma coisa que esse barco não tem o 53 maior tem é a cabine de marinheiro. O 46 tem dois grandes bagageiros, um bico de proa e o 53 tem os bagageiros. Além disso, tem uma cama do lado de lá que é bastante grande, tem ar condicionado, iluminação e o banheiro do lado direito, o lado de boreste.

Resumidamente é isso. Vamos conhecer bem essa área, os quatro camarotes, que na verdade são suítes, que os banheiros estão sempre aqui na entrada à esquerda de quem entra é a cama bastante grande, bastante larga. Tudo isso é uma característica das leopardos desde muito tempo. Você tem janelas em toda a área, então você tá aqui dormindo, Levanta. Você sabe que tá acontecendo alguma coisa na popa se alguém embarcando.

Ventilação aqui, Ventilação nos banheiros, saídas do ar condicionado. Os armários estão atrás da porta, o banheiro ali com área de banho, pia e obviamente, o vaso tem vigia e tem acesso de ventilação também. Jajá, depois que vocês vir esse banheiro, que o último detalhe é a porta de correr pra não ganhar, que você fecha para você ganhar espaço.

Eu mostro para vocês a de proa que tem a cama no sentido longitudinal, melhor transversal, com vista para o mar. Estamos na nave, um camarote na suíte mais uma vez essa que inclusive foi a suíte que eu optei por navegar porque eu queria estar na proa do barco caso tivesse alguma coisa. Queria ser o primeiro a saber a ideia.

O que está acontecendo? Vocês podem ver que ela fica mais alta, então você tem um degrau de acesso nos dois lados e o encosto de cabeça está praticamente na altura da janela. Aqui a gente tem gaivota para ventilação, vigia para ventilação, banheiro aí com uma terceira ventilação. Todos. Acho que todas as camas têm luz de leitura, saídas USB, tomadas, acionamento.

Você pode acender aqui. Se acende, apaga a luz aqui. Mas também faz isso sempre precisar se levantar ali na cabeceira da cama. O barco, o barco muito robusto, todos os paninhos que a gente abre aqui se abre um barulho, todas as bombas estão ali, bomba de água, bomba de esgoto, tomadas de água. Então, se aconteceu alguma coisa, você sabe onde está acontecendo.

Você consegue entrar porque é muito grande, consegue resolver. O barco tem uma pegada à parte essa pegada, esse é um barco robusto, que não trinca, que não dá problemas. É claro, nem todos os barcos dão problema, todas as marcas não problemas. Mais um número bastante reduzido de problemas. Isso nossos clientes costumam falar. O que os clientes da Leopard.

E para finalizar, essa questão de robustez é que o barco é um barco que está na frota de charter pelo mundo inteiro da morosidade anseio. E se o barco dá problema, o barco fica parado. Se o mar fica parado, é como um táxi. Até uma frota de táxi ou táxi sempre quebram. A sua frota vai quebrar, você vai quebrar junto.

A mesma coisa. O barco tem que ser confiável e o barco pode tem que receber feedback e se transformando de pouco em pouco tempo para poder receber feedbacks mundiais. Isso tornar um barco mais friendly, já que ele é usado no mundo inteiro. E espero que vocês tenham curtido. Foi um resumão, foi uma correria e agora vocês vão ver alguns dos detalhes que o nosso câmera aqui e o nosso mar de amigos vai filmar.

E de tantas as coisas que eu falei. Desculpa se eu me alonguei, mas eu queria que vocês conhecesse o barco por inteiro. Um forte abraço e um mar. Um abraço gigante para o nosso mar de amigos. E estamos todos nessa. A gente e momentos dele.