MAR DE AMIGOS – COMO É FEITA EXPORTAÇÃO DE UMA EMBARCAÇÃO? – 07/09/2023

JOÃO ROBERTO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Sejam bem vindos a mais um mar de amigos, hoje com um tema extremamente interessante que é sobre a exportação de embarcações. Isso como que ocorre? E para isso vocês assistam até o final e não se esqueçam de deixar o seu. Gostei e suas sugestões, porque o tema é interessante e para isso temos o Igor Felipe, que é o nosso aqui, responsável por criar essa logística, ou seja, criar um meio que possa esclarecer todas as nossas dúvidas.

JOÃO ROBERTO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
É isso aí!

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
É isso mesmo, sejam bem vindos!

JOÃO ROBERTO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Igor S. Geralmente temos vários questionamentos, porque hoje, como a gente está sempre divulgando, a chefe hoje é responsável por 70% das exportações de embarcações de lazer para fora do país.

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
Exatamente.

JOÃO ROBERTO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Quanto tempo? O que que você vem fazendo? Essa, essa logística, essa questão de encaminhar barcos para a parte externa do nosso país?

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
A fábrica faz isso já há mais de uma década. Eu, especificamente, estou nesse setor desde 2016, que foi quando a gente começou a dar uma investida mais forte no mercado americano e que deu um grande crescimento nas nossas exportações e na nossa visibilidade de marca pelo mundo todo.

JOÃO ROBERTO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
As pessoas sempre perguntam como que um barco chega, como é que é feito isso? O barco vai, o barco vai navegando. Como é que isso explica um pouquinho pra gente?

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
Por via de regra, não por via de regra, nós enviamos os barcos carregados dentro de navios, que podem ser navios tradicionais, digamos assim, navios que carregam containers ou podem ser navios especiais para barcos muito grandes, que são navios feitos para cargas de dimensões especiais. Mas já aconteceu sim de sair navegando. Nós tivemos alguns poucos casos de embarcações, como uma 66 que foi pro Paraguai.

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
Pelo tamanho da carga, não daria para levar ela de caminhão de navio. Seria também um pouco complexo. Então chegamos em conjunto na solução de levar o barco por água. De fato, ela foi navegando daqui até o Paraguai.

JOÃO ROBERTO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Fantasmas. Essa questão das colocações de qual que é a viabilidade mais aconselhável e você que acaba apresentando para o comprador, para o a pessoa que quer levar o barco para um destino que exatamente não envolve questões documentais, questões de fronteira aduaneira. Então é.

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
Isso também. Nós somos os especialistas na carga e nós temos vários parceiros que são especialistas na logística. Então nós trabalhamos em conjunto com algumas empresas que são parceiras aqui no estado Santa Catarina, que já trabalham conosco e com outros estaleiros também. Então, em conjunto, a gente chega numa solução que seja mais adequada para cada tipo de produto.

JOÃO ROBERTO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Essa diferença se você vai mandar um barco para o Mercosul ou vai mandar um barco aqui para nosso os nossos vizinhos, ou você vai mandar um barco para a América do Norte. Existe grande diferença nisso? Não.

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
Não. O processo é todo muito semelhante e muito parecido. O que poderia acontecer de diferente aqui no Mercosul? Existe a possibilidade para barcos menores de ser transportado de caminhão, o que não aconteceria para outros continentes. Mas, tirando isso, todo o processo logístico é muito semelhante para nós.

JOÃO ROBERTO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Estamos aqui na sede da Shepherd, estamos aqui ao lado da ponte Hercílio Luz e o barco é produzido aqui. Feitos testes devidos de mar e tal. E aí, como é que ele chega até um navio? Como é que chega até? Como é que é essa logística também é rodoviária? Como é que é isso?

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
Ela pode ser a rodoviária ou via água. Isso vai depender muito do tamanho do barco. Então, se nós pegarmos 1V33140 pés, até mesmo uma 51, preferencialmente nós levamos o barco de caminhão até o porto. Então nós levamos geralmente até Navegantes, Itapoá ou Itajaí são os principais portos aqui de Santa Catarina, que são os portos que a gente mais exporta, embarcações maiores.

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
A logística por terra de caminhão começa a fica muito complexa. Então, a tendência, nós temos a tendência de levar mais por água. Existem alguns casos que podem ir para um lado ou por outro, como no 66, que nós podemos desmontar o teto do fly ou não. Se o teto não é desmontado, fica inviável, totalmente inviável de levar por terra e teria que ser por água.

JOÃO ROBERTO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
E quando chega no destino? E se o barco for pronto, está pronto, é isso? Ou seja, e se se tiver essa questão de ter desmontado tudo aí no caso, acho que tem que ter alguma alguma logística no recebimento. Como é que funciona?

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
Hoje nós já temos bastante frequência de exportações. Nós temos uma equipe muito experiente, então os barcos são muito bem preparados para que cheguem lá e seja utilizado da forma mais simples possível. Os barcos são todos embalados com plástico moldado. Eles são todos embrulhados. Eles têm todo um tratamento especial para que ele chegue lá e simplesmente tire a proteção e use.

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
Vire a chave, ligue o motor. Mas em casos de embarcações que tenham que desmontar alguma coisa, nós sempre recomendamos que tem alguém no outro lado especializado, se não alguém da fábrica, para que possa refazer a conexão de alguns itens, como uma plataforma que possa ser montada, um teto no fly que possa ser desmontado. Mas tirando esses casos que são um pouco mais atípicos, a embarcação chega pronta.

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
Só girar a chave, colocar na água e isso aí.

JOÃO ROBERTO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Existe de algo algum volume de barco que tenha sido feito fora aqui do Porto, do Estado para o Santos ou algum outro porto que talvez você tenha que ter recorrido para a questão do transporte.

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
Nós tivemos que recorrer algumas vezes em Santos por questão logística, porque eram barcos maiores e as rotas que eles precisariam fazer só saíam de santos. Então, isso foi especialmente em embarcações que nós chamamos de navios Black Book. São navios especiais para cargas de volumes muito maiores do que o normal. Então as embarcações tiveram que navegando até santos e de santos.

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
Elas já são puxadas da água para dentro do próprio navio por um guindaste do próprio navio, e dali elas seguem existindo.

JOÃO ROBERTO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Então elas vão internamente, vão, vão tocadas no convés inferior.

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
Elas elas geralmente vão no convés inferior.

JOÃO ROBERTO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
E a gente faz essas perguntas porque geralmente as pessoas estão acostumadas com veículos que você tem navios especializados só em transporte de veículos. E aí é claro que esses navios, cada um, cada companhia, deve ter o seu método, né? Então algumas horas que tocam internamente, talvez algumas vão pela parte externa, mas enfim, o processo é o mesmo.

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
Sim, o processo é o mesmo. A grande diferença é se você vai levar num navio de linha que carrega containers ou se você vai para o navio break box, que são navios já feitos para cargas especiais. Então geralmente nós trabalhamos em navios de linha que tem muito mais frequência.

JOÃO ROBERTO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Em que momento que entra essa logística que eu falo? Vou levar um barco para a Austrália, por exemplo? Em que momento que que isso? Com quanto tempo tem que ser calculado para que o barco não fique aqui no pátio? Ao mesmo tempo, também a pessoa tenha muito transtorno no recebimento em questão de prazo de recebimento.

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
Eu diria que a grande diferença que a gente tem antes, durante a produção mesmo, é saber qual o destino adequado produto ao seu país, porque tem questão de elétrica, tem questão dos próprios clubes, de tomadas, eletrodomésticos, mas em questão logística, basicamente não muda nada. Se for vender um barco pelo Brasil ou só vir, não basta. Austrália, salvo casos de um barco com uma meia meia que possa ter que ser desmontado, um teto ou não, isso faz uma influência.

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
Tirando isso, é mais uma questão de adaptar o produto ao país de destino.

JOÃO ROBERTO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Então você citou, amei, amei, amei, amei e nós temos hoje quais os locais mais longínquos que você já já coordenou essa transporte?

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
Nós temos algumas unidades nos Estados Unidos, algumas unidades em Porto Rico também temos uma unidade em Dubai. Em Dubai temos o Paraguai também. Essa embarcação que eu tinha comentado anteriormente foi por água.

JOÃO ROBERTO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
E das menores. E eu acho que nós temos.

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
Que referência pelo mundo inteiro, pelos cinco continentes. Temos barcos desde barcos que foram exportados aí no início dos anos 2000 até a nossa nova linha, que também já está presente aí pelo mundo inteiro.

JOÃO ROBERTO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Então nós temos também, pelo que eu tenho acompanhado, acho que temos 77 também, já foi enviado para fora, já foi enviado.

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
Nós já temos. Temos uma sete, sete de um Porto rico e meio a meio já temos várias, como falamos os outros modelos, temos todos espalhados aí por vários países.

JOÃO ROBERTO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
E essa eu fiquei sabendo, inclusive que parece que vai também para Porto Rico. Acho que uma v. 33, se não me engano.

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
Nós já temos algumas lá, já.

JOÃO ROBERTO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Tem alguma.

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
Estamos embarcando essa semana uma 37 para lá, mas Porto Rico é um país que está despontando entre os melhores de lá que nós temos nesse momento. E nós temos lá a terceira meia meia chegando. Temos várias, 40, 30, 13 e por aí vai.

JOÃO ROBERTO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Então, o que você pode deixar de mensagem para um cliente chefe que queira ter um barco em outra, em outra, outra nacionalidade e outra em outro país? Você tem uma mensagem que pode comprar que você garante que que vai chegar.

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
E isso com certeza esse sucesso todo da exportação não é do acaso, não é sorte, é muito trabalho. Mais de uma década trabalhando com isso. Então a gente já tem toda a experiência, a gente já tem uma assistência técnica preparada para isso, para dar o suporte para o cliente, para dar garantia. A gente brinca que enviar o primeiro barco, o segundo barco, é a parte mais fácil, difícil até consistência é continuar vendendo, vender o segundo barco e aí sim, a marca está sendo reconhecida no país e está mostrando que realmente é um produto de qualidade e aceito pelo mercado fantasma.

JOÃO ROBERTO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Como é então? Mas Igor, só para a gente finalizar, tem alguma, alguma algum desses momentos que foi marcante no aspecto, independente da distância? Para onde foi que foi marcante? Dentro do que você providenciou essa logística?

IGOR PHELIPPE – GER. DE VENDAS INTERNACIONAIS DA SCHAEFER YACHTS
Nós temos sempre casos novos e inéditos, porque nós sempre estamos lançando os produtos novos e de vez em quando acontece uma coisa um pouco fora do nosso padrão, como enviar uma embarcação de 50 pés, 51 pés para o Paraguai, que vai de caminhão. Ela vai transitando daqui até lá, passa na Ponte da Amizade. Ela tem toda uma logística terrestre, que é bem fora do comum.

JOÃO ROBERTO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Como passar uma 51 pés pela Ponte da Amizade e realmente do mar de amigos é fantástico. Deve ser um momento marcante se não for muito bom. Bom pessoal, aqui não vou tomar mais o tempo do Igor porque tem muito trabalho aqui que ele desenvolva ainda. E quero te agradecer e desejar cada vez mais sucesso. Que nós possamos estar cada vez conquistando mais os mares aí para atender esse mar de amigos que estão espalhados pelo mundo, né?

JOÃO ROBERTO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Então Igor, muito obrigado, obrigado já, Obrigado por tudo e como sempre senhores, vamos sempre navegar para isso. Navegar é saudável, navegar é preciso, vamos navegar.

 

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