MAR DE AMIGOS – BARCO NOVO, LANÇAMENTO. E A CARRETA?

JOÃO PAULO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Sejam bem vindos a mais um mar de amigos hoje com tema um pouco diferente. Nós já falamos um pouquinho a respeito disso, mas estou aqui novamente com nosso grande amigo  Rodolfo, da Carretas Píer e que vai falar pra gente um pouquinho porque você já mostrou um pouco da sua fábrica e já mostrou um pouco do seu processo de fabricação para nós.

No nosso primeiro vídeo, lá atrás, ou até deixar no card aqui para vocês que já convidá-los a se inscreverem no nosso canal e a curtirem esse conteúdo. Mas Rodolfo, aqui surgiu uma grande dúvida porque nós estamos com uma lancha atrás de nós, que é uma Shepherd 450. Esse barco é um lançamento e aí é só o cliente 20 contratar a pagar e a carreta surge.

A fabricante te dá o modelo? Como é que funciona isso?

RODOLFO – SÓCIO FUNDADOR DAS CARRETAS PÍER
Não é bem assim. Quando sai um projeto novo de qualquer estaleiro que seja cheio, com enfermaria, me parece que o cliente encomendou uma carreta. Nós temos que vir no barco, posicionar, distribuir, posicionar, ou seja, imaginar a carreta nesse barco e fazer distribuição de apoios. Fazer a modelagem, como você viu aí a gente trabalhando em cima disso. E o mais importante é fazer um gabarito perfeito para que, quando o barco fique sobre a carreta, ele tenha uma acomodação, como um colchão de qualidade.

Ou seja, não pode ter pontos de apoios desregulado para que não cause stress na fibra do casco. Isso é muito importante e a gente acompanha sempre uma modelagem. Estou sempre junto para estar acompanhando e certificar de que isso vai estar bem feito, com uma qualidade que apenas preserva.

JOÃO PAULO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Então, para todo primeiro barco, para toda pessoa que fez um barco em casa ou o seu estaleiro, lançou um modelo novo? Ela precisa de um gabarito, não precisa de uma modelagem nova. E isso.

RODOLFO – SÓCIO FUNDADOR DAS CARRETAS PÍER
Sim.

JOÃO PAULO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
E aí, não importa onde você tem que ir lá para verificar se o produto.

RODOLFO – SÓCIO FUNDADOR DAS CARRETAS PÍER
Pode ser no norte do país. No Sul, se o barco não tiver disponível próximo da gente. Nós sabemos que o local de origem e fabricação do barco e também, por exemplo, um cliente, sai com uma embarcação única. Ou seja, ele tem um projeto, é o único barco que tem ele, que é uma carreta. A gente tem que no in loco tirar o gabarito para fazer a saída para apenas um cliente.

JOÃO PAULO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Fazer esse gabarito, claro. E como é que é feito esse gabarito?

RODOLFO – SÓCIO FUNDADOR DAS CARRETAS PÍER
São tiras de compensado naval que a gente vem desenhando, fazendo o contorno do casco e transferindo se o contorno, ou se tiver irregularidade no casco ou tiver aparelho ralo. Nós temos que transferir o pro compensado para tirar o negativo, que pode ser negativo, que a gente vai cortar as madeiras que no futuro vão ser os sons da carreta.

O processo é feito.

JOÃO PAULO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
A vocês no próprio local, então não é uma pessoa sozinha, pode fazer esse gabarito.

RODOLFO – SÓCIO FUNDADOR DAS CARRETAS PÍER
Ela não tem como. O ideal é, no mínimo três pessoas.

JOÃO PAULO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
E Rodolpho, assim a gente já viu em alguns casos. Aqui, por exemplo, alguns casos que eu vejo que em algum barco, alguns barcos tem dois dessas três berços, quatro berços, o que determina a quantidade de berços que deveria ter uma carreta.

RODOLFO – SÓCIO FUNDADOR DAS CARRETAS PÍER
O peso dele. Então, a gente a peso do barco. Então a gente tenta transformar em milímetros quadrado, que é a pressão que nós vamos exercer na carreira. No casco da embarcação, isso é muito importante.

JOÃO PAULO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
A mesma coisa são os eixos de roda.

RODOLFO – SÓCIO FUNDADOR DAS CARRETAS PÍER
E isso é só distribuição de eixo de roda também de acordo com a tonelagem do Barcos. Quanto maior a tonelagem, maior a quantidade deles.

JOÃO PAULO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
É a região que o barco vai ficar porta e se altera também. A carreta não.

RODOLFO – SÓCIO FUNDADOR DAS CARRETAS PÍER
É função e quanto mais precária a região, maior a responsabilidade na carreta. O Mais Você tem que reforçar a dimensão na carreta para cada, para que ele trabalho.

JOÃO PAULO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Então, hoje aqui, para essa lancha para 45, eu vi que você fez a marcação de quatro, quatro, quatro berços e assim tem várias pessoas que estão querendo colocar nessa lancha a carreta de roda encalhe para colocá la diretamente na água através de trator. Isso você acha que é viável ou muda essa essa distribuição de berços.

RODOLFO – SÓCIO FUNDADOR DAS CARRETAS PÍER
Ou o que acontece é viável. Mas o custo é muito alto porque tem que construir a carreta de uma maneira que ela não vai criar. Um não vai transferir um problema para o casco da embarcação. Então, a estrutura da carreta tem que ser muito maior. Se for fazer uma carreta, a roda encalhe para um barco, a gente pode.

JOÃO PAULO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Até para ficar um pouco pessoal. Se puder a diferença entre elas, o que seria uma carreta de roda encalhe, encalhou uma carreta de encalhe de uma rodoviária.

RODOLFO – SÓCIO FUNDADOR DAS CARRETAS PÍER
E a de encalhe, sempre aquela carreta retangular ou quadrada. Ela não vai chamar quadrada porque a carreta não cai quadrada. Ela tem um formato retangular. Está a roda encalhe. É uma carreta que é de bico. Ela tem um bico na frente que o trator engata em rebocar. Ela não precisa ter um funcionário dirigindo ou aquele macaco que entra em morte na carreira.

Essa é a Rua do Encalhe. A rodoviária é uma carreta que tem que ter freio, suspensão, molejo da menor para estar dentro das normas, para rodar numa rodovia, placa, tracker ou iluminação, Paulo é freio.

JOÃO PAULO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Então você falou que se você vem com as placas de compensado, o que muda da placa de compensado para o qualquer material? Porque esse ser o molde, ele vai durar um longo período. Eles ou você tem que refazer lo ao longo do tempo?

RODOLFO – SÓCIO FUNDADOR DAS CARRETAS PÍER
Não. Por isso a gente utiliza o compensado naval. Aí a gente tem que passar. Depois o produto para a impermeabilização. Ele uma resina, um verniz, até um fungicida para evitar cupim. No futuro. E aí tentar preservar o mais tempo possível. É claro que depois de uns dez anos, às vezes ele deteriora e tem que refazer.

JOÃO PAULO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Então então quer dizer que lá na carreta, na última transmissão, não lembro de ter visto? Mas então você está cheio de motos?

RODOLFO – SÓCIO FUNDADOR DAS CARRETAS PÍER
Nossa, muito boa. Então chega 01h00 que a gente tem que descartar, porque vai acumulando e não tem espaço para armazenar.

JOÃO PAULO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Você me falou uma coisa em off que eu achei muito legal e que eu acho que faz bastante diferença esse barco em si que nós estamos vendo. Ele é feito em CNC. O que isso altera na fabricação de uma carreta.

RODOLFO – SÓCIO FUNDADOR DAS CARRETAS PÍER
Na fabricação da carreta? Não altera muita coisa, o que altera na modelagem do barco. Quando vai fazer o gabarito, você utiliza o gabarito de bombordo em boreste.

JOÃO PAULO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Eles são exatamente exatamente iguais.

RODOLFO – SÓCIO FUNDADOR DAS CARRETAS PÍER
Não tem diferença não. Barco laminado sem ser não CNC já você tem que fazer separadamente bombordo e boreste rodou.

JOÃO PAULO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Foi dessa lanchinho específico aqui que está atrás de nós. Ela está com o IPC-S e pra quem não se recorda que o IPC-S é o da marca Volvo e vou deixar aqui também no Cade para você, porque nós fizemos uma matéria exclusiva sobre propulsores. Então, existe uma diferença entre uma peça e um pé de galinha, uma meta. E o que isso altera na parte da carreta?

E quais são os cuidados que você toma? Porque, eu imagino, você não vá fazer o molde em todas, ou você tem que fazer o molde em todas.

RODOLFO – SÓCIO FUNDADOR DAS CARRETAS PÍER
Não, por exemplo. Nesse caso específico, lá 450 x, eu tirei o gabarito por um barco que tem péssimo. Então eu determinei uma distância de de de barco sobrando no meu caso, onde na parte de popa, na carreta do barco sobrando para a carreta, já imaginando que esse mesmo gabarito vai servir para o barco que vem com rabeta da rabeta de espelho.

Vamos dizer assim, não é bem assim. Então, assim eu tenho que tomar um cuidado para que, quando o cliente sufoco subir o barco com pés na carreta, ele não bata com a ida s na carreta e causa um dano nele. Então a gente deixa uma distância, que é um padrão que nós temos, que a gente considera que é uma tolerância suficiente para que isso não aconteça.

JOÃO PAULO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Mas isso é algo que você precisa saber no momento da da fabricação da carreta?

RODOLFO – SÓCIO FUNDADOR DAS CARRETAS PÍER
Sim, sim, sim. O propulsor sim. O propulsor é importante, a gente sabe igual.

JOÃO PAULO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Dessa lancha em específico. Ela tem opção de sair com rabeta, com um pé de galinha ou com pés. Então, na hora que alguém vier a contratar por um acaso, tombar como esse ou uma lancha que permita essas mudanças de propulsores, isso a pessoa tem que passar.

RODOLFO – SÓCIO FUNDADOR DAS CARRETAS PÍER
Tem que passar, porque, por exemplo, o pé de galinha é extremamente diferente do PS ou marrabenta. Então eu tenho que fazer um molde para um pai de galinha. Eu tenho que fazer um molde específico para a lancha com pés de galinha.

JOÃO PAULO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Para o fundo do casco. Então altera com o pé de galinha.

RODOLFO – SÓCIO FUNDADOR DAS CARRETAS PÍER
Não é o fundo do casco, é o eixo propulsor.

Eixo, só o eixo proporcional que altera porque ele pode começa a sair mais à frente. Ele pode pegar no berço da carreta.

JOÃO PAULO – CONSULTOR TÉCNICO DE VENDAS
Então o pessoal olha Rodolfo já deu mais uma aula aqui pra gente. Eu convido vocês a assistir os outros dois conteúdos que nós fizemos com eles, que são muito ricos de conteúdo e que me convidava. Seis Para que deem uma sugestão que curtas conteúdo se inscrevam no canal e também que não se esqueçam, afinal de contas, navegar é saudável, navegar é preciso.

Então vem pra náutica, NAVEGAR É SAUDÁVEL, NAVEGAR É PRECISO

 

 

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